Ser vitória?

É ser um torcedor apaixonado que nunca larga o seu time, ser um torcedor , que mesmo quando o time está em uma situação crítica está lá no Barradão cantando o jogo inteiro , "Vamo , vamo negôo! ♥" . É ser aquela pessoa que discute com o torcedor sofredor do Bahia , que dizem que tem estrela , não precisamos de uma ou duas ou quantas estrelas existir na face da terra , pôs nós não precisamos disso para ter orgulho do nosso próprio time . Estaremos sempre no mesmo lugar de sempre , no mesmo horário , com a mesma camisa , e cantando o mesmo hino , porque nós somos Rubro-Negro até o final !

ÔOOO , VAMOS SUBIR NEGÔO !

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ex-técnicos destacam a ascensão de David Luiz, ex-Vitória e agora Chelsea e Seleção

David Luiz - ChelseaO zagueiro brasileiro David Luiz, figurinha carimbada nas cinco listas do técnico Mano Menezes, se transferiu do Benfica, de Portugal, para o Chelsea, da Inglaterra, por R$ 57 milhões e foi a maior venda de um clube luso na última janela europeia de transferências. No entanto, antes de ser titular da seleção brasileira e virar obsessão do milionário Roman Abramovich - investidor majoritário dos Blues - o paulista, assim como tantos outros, teve de ter força na peruca para conseguir um lugar ao sol no concorrido mundo do futebol.

Nascido em Diadema, David deu seus primeiros chutes, à época como meia-atacante, no São Paulo, onde ficou dos nove aos 14 anos, entre os anos de 1999 e 2002. Porém, suas lembranças do Morumbi não são muito doces. De acordo com o próprio atleta, hoje com 1,85m e 73 kg, ele foi dispensado por ser "franzino e miúdo".

Após a primeira negativa da carreira, o jogador não se abalou e embarcou a Salvador para fazer um teste no Vitória. A princípio, David, jogando de volante, agradou, mas ainda não despontava em meio à molecada. Foi quando entrou em cena João Paulo Sampaio, na ocasião técnico das categorias de base do Leão.

"No começo, ele jogava de volante e tinha muita dificuldade em jogar de costas. Nessa época, ele quase foi dispensado. Aí, nós o colocamos mais para trás, de zagueiro, e vimos a qualidade dele. Em oito meses, ele já estava no profissional do clube", recorda o atual coordenador do frutífero futebol armador do clube baiano.

Escalado na retaguarda, David Luiz mostrou competência na marcação, vigor físico nos combates e, como herança de seus tempos de meia, uma habilidade peculiar para sair jogando. De acordo com João Paulo, a maioria dos beques formados no clube, recém-rebaixado para a Série B do Brasileiro, percorreu o mesmo caminho de seu pupilo mais famoso.

"A maioria dos zagueiros do Vitória começa de meia, depois passa para volante e termina lá na defesa. Deste modo, eles acabam adquirindo uma noção e uma familiaridade com a bola. A gente não gosta de brucutus. Nossos zagueiros são mais técnicos", revela.

Alex Silva (São Paulo), Alcides (Dnipro, da Ucrânia) e Adaílton (Sion, da Suíça) são as crias recentes que fazem jus ao lema. Wallace e Anderson Martins, contratados por Corinthians e Vasco no início desta temporada, são outros oriundos do celeiro rubro-negro que tentarão, em times do eixo Rio-São Paulo, mostrar versatilidade.

David Luiz - Seleção BrasileiraAlan, um dos três cortados por Ney Franco para a disputa do Sul-americano Sub-20, e Josué, titular da equipe verde-amarela sub-17 - que se prepara para o Sul-Americano do Equador em março - têm tudo para serem os graúdos da nova fornada.

Realidade no juvenil (David foi campeão estadual da categoria em 2004), o zagueiro, então com 18 anos e ainda sem as longas madeixas, chamou a atenção de Arthurzinho, técnico do time profissional. "Ele demonstrou muita potência, muita personalidade para um menino de 18 anos. Vi qualidade nele, levei para o time de cima e ele se saiu muito bem", afirmou o rodado treinador, atualmente no Anapolina-GO, que se mostrou contente por ter "viabilizado" a primeira grande chance na carreira do atleta.

Na equipe principal, David Luiz se deparou com um Vitória em frangalhos, enlameado de dívidas e na Terceira Divisão Nacional. Integrando um elenco formado por vários jovens, o zagueiro foi um dos destaques do elenco que acordou o Leão adormecido e, com o vice da Série C em 2006, conseguiu o acesso.

Depois de um ano meteórico em Salvador, o esguio garoto deu mais um passo na carreira: transferência para a Europa. A princípio, o Benfica trouxe o paulista por empréstimo, mas não demorou muito para os lisboetas exercerem a prioridade da compra e desembolsarem 2 milhões de reais, quantia esta que, quatro anos mais tarde, renderia aos cofres dos Encarnados um valor 28 vezes maior.

Em Lisboa, David Luiz - que, com o tempo, adotou um visual chamativo, com destaque para a vasta cabeleira loura - fez parte da legião de sul-americanos que interrompeu a hegemonia do rival Porto (que era tetracampeão) e levou a Águia ao título nacional na temporada 09/10, depois de quatro anos de jejum.

Titular absoluto do Benfica (ao lado do compatriota Luisão), o zagueiro ganhou a confiança de Mano Menezes, que o colocou como uma peça-chave no processo de renovação da seleção nacional, e despertou atenção de clubes como Real Madrid, Manchester City e Chelsea. Depois de muita relutância do Benfica, o time londrino teve de oferecer 25 milhões de euros, o volante sérvio Matic e um amistoso no Estádio da Luz com renda revertida inteiramente para os lusos para bater o martelo.

David Luiz, ex-dispensado do São Paulo e alvo de descrença no Vitória, assumirá a camisa 4 dos Blues, carente de dono desde a saída do francês Makelele, e jogará ao lado de nomes consagrados como John Terry, Lampard, Drogba e Fernando Torres (a outra grande aquisição do clube de Stamford Bridge em janeiro), além dos brasileiros Ramires e Alex. Sua estreia foi no último domingo, na derrota para o rival Liverpool por 1 a 0. O verde-amarelo (que não poderá jogar a Copa dos Campeões por ter defendido o Benfica) entrou no segundo tempo no lugar do português Bosingwa e atuou cerca de 20 minutos.

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