Por: Pedro Venancio / Olheiros.net
Depois de perder diversos jogadores, como o goleiro Guido, o volante Alan, e o atacante Nadson, o Vitória voltou a sofrer, nesse início de ano, com o assédio de outros clubes às suas principais promessas e perdeu mais dois atletas. Os “roubados” da vez foram o atacante Carioca e o volante Uelisson, ambos titulares do time campeão da Copa Brasil Sub-15 em Londrina, em 2010. O rubro-negro baiano já pensa inclusive em acabar com as categorias de base abaixo do sub-16.
Carioca, como também é conhecido o jovem Emerson Oliveira de Almeida, foi o artilheiro daquela competição com quatro gols marcados. Nascido e criado em uma favela do Rio de Janeiro, ele já havia tentado a sorte no São Paulo e no Paraná Clube, mas não teve muito sucesso, pois atuava como volante. Após mudar de posição, conseguiu chegar ao Vitória, onde era tratado como joia.
Uelisson, por sua vez, é um volante de força, eficiente na marcação, que funcionava como um dos pilares de sustentação do meio-campo rubro-negro, protegendo bem a zaga e ajudando a organizar a saída de bola do time. Dono de um bom chute de longa distância, costumava fazer alguns gols importantes, ajudando a equipe em momentos decisivos.
O destino dos dois ainda é incerto. Carioca iria para o Cruzeiro, que desistiu do negócio após saber que o atacante pertencia ao Vitória. Vale dizer que, recentemente, os mineiros também perderam um jogador para o Desportivo Brasil: o atacante Aguilar, que já chamou a atenção do Manchester United e foi convocado para a seleção brasileira sub-17. A desistência do time celeste fez com que o coordenador da base do Vitória, João Paulo Sampaio, elogiasse a postura dos dirigentes cruzeirenses.
O caso de Uelisson parece um pouco mais complicado, pois nem a família do jogador foi encontrada pelo Vitória. Ninguém no clube sabe do paradeiro dele, mas poucos se surpreenderão se o volante aparecer em alguma equipe do Sudeste ou do Sul do país em um futuro não muito distante.
Entre os favoritos na disputa pelo futebol dos dois jogadores, certamente estão alguns clubes que, representados por seus coordenadores de base, participaram de uma discussão sobre ética no futebol no último Footecon, realizado no Rio de Janeiro em dezembro passado. Alguns deles, por adotarem a prática com frequência, são chamados de “engenheiros de obra pronta”, o que até faz sentido.
O Vitória, por sua vez, busca o reconhecimento financeiro por parte desses clubes, o que, por lei, não é obrigatório. A mudança na Lei Pelé se faz necessária há algum tempo, para que o clube formador seja mais protegido, mas independentemente disso, esta situação pode perfeitamente nos levar a uma conclusão: no futebol, ética e capitalismo nem sempre caminham na mesma direção, com os limites do primeiro valor alargados em maior ou menor medida pela força do segundo.
Uelisson, por sua vez, é um volante de força, eficiente na marcação, que funcionava como um dos pilares de sustentação do meio-campo rubro-negro, protegendo bem a zaga e ajudando a organizar a saída de bola do time. Dono de um bom chute de longa distância, costumava fazer alguns gols importantes, ajudando a equipe em momentos decisivos.
O destino dos dois ainda é incerto. Carioca iria para o Cruzeiro, que desistiu do negócio após saber que o atacante pertencia ao Vitória. Vale dizer que, recentemente, os mineiros também perderam um jogador para o Desportivo Brasil: o atacante Aguilar, que já chamou a atenção do Manchester United e foi convocado para a seleção brasileira sub-17. A desistência do time celeste fez com que o coordenador da base do Vitória, João Paulo Sampaio, elogiasse a postura dos dirigentes cruzeirenses.
O caso de Uelisson parece um pouco mais complicado, pois nem a família do jogador foi encontrada pelo Vitória. Ninguém no clube sabe do paradeiro dele, mas poucos se surpreenderão se o volante aparecer em alguma equipe do Sudeste ou do Sul do país em um futuro não muito distante.
Entre os favoritos na disputa pelo futebol dos dois jogadores, certamente estão alguns clubes que, representados por seus coordenadores de base, participaram de uma discussão sobre ética no futebol no último Footecon, realizado no Rio de Janeiro em dezembro passado. Alguns deles, por adotarem a prática com frequência, são chamados de “engenheiros de obra pronta”, o que até faz sentido.
O Vitória, por sua vez, busca o reconhecimento financeiro por parte desses clubes, o que, por lei, não é obrigatório. A mudança na Lei Pelé se faz necessária há algum tempo, para que o clube formador seja mais protegido, mas independentemente disso, esta situação pode perfeitamente nos levar a uma conclusão: no futebol, ética e capitalismo nem sempre caminham na mesma direção, com os limites do primeiro valor alargados em maior ou menor medida pela força do segundo.
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